1 de fevereiro de 2015

Tudo contra o Flamengo?


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Antes da estreia do Flamengo, chegou a notícia que um grupo de torcedores do clube invadiu o vestiário do Macaé e agrediu o goleiro Ricardo Berna. A partir daí, as mais variadas teorias conspiratórias foram criadas com ramificações bizarras, inclusive vindas de jornalistas. Disso tudo ficou marcado, PARA MIM, o exagero de quem viveu o momento, as declarações irresponsáveis do técnico do Macaé, a lamentável postura de jornalistas do Sportv, a fragilidade de organização do Carioca e porque não, a inacreditável mania de perseguição que alguns torcedores tem sobre o Flamengo.

Da cobertura que foi dada ao incidente, chegou a se falar que 100 pessoas invadiram o vestiário do Macaé. CEM PESSOAS!  Embora eu não conheça o vestiário do Macaé, fico imaginando o tamanho do salão para caber 100 pessoas.  Ao imaginar, fico feliz com a boa estrutura que o estádio apresenta. Com um vestiário que caiba 100 pessoas, ates de um jogo que é estreia do Estadual, Macaé deveria ser exemplo para outras cidades. Deveria ser exemplo até para o Maracanã. Aliás, o vestiário do Maracanã cabe 100 pessoas? É óbvio que o susto, a perplexidade de ter pessoas invadindo um vestiário de um time de futebol profissional é imensa, mas 100 pessoas?

Logo no início do jogo, ao ser perguntado sobre o incidente,  técnico do Macaé jogou a culpa todinha desse incidente no técnico Vanderlei Luxemburgo, do Flamengo, que acendeu uma rivalidade que acabou na confusão. Agora eu te pergunto: que rivalidade? O Macaé nunca venceu o Flamengo na vida. Até ontem, nem sequer uma rivalidade tinha sido criada entre as duas equipes. Tão desnecessária quanto a declaração leviana e amadora do técnico do Macaé foi a dos jornalistas que acompanharam o jogo e falaram sobre o incidente.

Já no intervalo do primeiro para o segundo tempo, o presidente do Flamengo foi a transmissão do Sportv. Ao ser questionado sobre a punição para a torcida organizada do Flamengo, o presidente respondeu: qual torcida? Como não se sabe qual foi torcida, o Luiz Carlos Junior, o narrador da partida, ficou com cara de sei lá sabe, sei lá entende. Mais tarde, o André Risek criticou o fato da diretoria patrocinar campeonato de futebol de torcida organizada. Estava esperando ele criticar o evento que o Flamengo promove para jornalistas, blogueiros e etc. Não bastasse a crítica, associou o evento das torcidas organizadas a esse incidente, como se toda a torcida organizada estivesse nos 100 indivíduos que invadiram o vestiário.

Para os 100 indivíduos invadirem o vestiário de uma equipe, a fala de segurança foi enorme. Falha essa que não aconteceu no vestiário do Flamengo porque os seguranças de clube impediram. Falha de segurança que denota que a organização do jogo falhou. Pena que o técnico do Macaé não fale sobre a responsabilidade do próprio clube, que era o mandante do jogo. A pergunta que fica é: se tivesse segurança decente, a invasão tinha acontecido?

A invasão aconteceu por um falha de segurança por gente que queria entrar no estádio para assistir o jogo. Alguns marginais quiseram se dar bem e foram atrás de roubar pertences dos jogadores. Não acredito que tenha sido algo orquestrado para prejudicar o Flamengo por causa da sua torcida e etc. Isso tudo me parece mania de perseguição, embora saiba que há coisas que eu não deva colocar a minha mão no fogo. Quanto a presença de camisas organizadas, isso é comprado com a maior facilidade. Culpar essa ou aquela torcida é de uma irresponsabilidade tremenda. Prendam quem fez, quem estava lá, que roubou e agrediu.

Embora haja muita coisa contra o  o Flamengo por causa da postura que o clube adotou nesse inicio de campeonato, nem tudo é feito para nos prejudicar. A serenidade de saber avaliar cada fato isolado é fundamental para o equilíbrio do próprio clube no campeonato. Estar em guerra não é bom para ninguém. Nem mesmo que essa guerra seja com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro.

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Um comentário:

  1. Bom dia Dani,
    Tenho lido todas as notícias sobre essa invasão e acabei de ver o "suposto" vídeo, ou melhor os dois. Em um é mostrado o lado de fora, onde um grande portão aberto e sem ninguém é utilizado por muiiiiiiiiiiiiiitas pessoas para entrar, com camisa, sem camisa, com camisa do Flamengo, porém não consegui identificar UMA única camisa de organizada. Logo depois mostra um bando de gente correndo, para fora. O outro vídeo seria na hora da entrada dessa "torcida organiza", sinceramente vídeo amador tem limite, um celular filmando um bando de caras entrando em um corredor, novamente sem nenhuma identificação de torcida organizada. Aí aparece o 'SUPERHÉROI RICARDO BERNA" dando entrevista, falando em educação, responsabilidade, pois ele sofreu agressão, achou que perdeu os dentes, teve um corte no queixo e SOZINHO defendeu mulheres e crianças da "fúria" de uma torcida organizada. Mas NINGUÉM disse o nome de que torcida, ele jogou por "respeito" e por isso não foi fazer BO? Não prestou queixa? Não reconheceu dois indivíduos pois "não tinha condições", mas tinha para jogar, dar entrevista antes, durante e depois do jogo? Não gosto de teoria de conspiração e nem tenho mania de perseguição, mas que isso está MUIIIIIIIIIIIIIITO ESTRANHO está. Espero que essa diretoria seja firme e não aceite um julgamento com base nisso que foi mostrado, pois NÃO HÁ NENHUMA PROVA CONCRETA e ainda não houvi nenhum pronunciamento da PM. SRN

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