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Quem espera um texto agressivo, xingando a presidente do Flamengo de isso ou aquilo nem precisa ler o texto até o final. Eu não gosto de ser xingada. Assim sendo, eu não xingo as pessoas. Também não gosto de adjetivos pejorativos, que também não serão usados. Sabe como é, eu também não gosto de adjetivos, ainda mais vindos de quem usa rede social como desabafo de sabe-se lá do que.
Pra começar falar do futebol do Flamengo, tenho que falar da Patrícia Amorim e a primeira entrevista ao vivo que vi dela, lá em 2009. Foi no Arena Sportv, o programa estava sendo feito em uma feira de futebol, senão me engano era a Footcon. Patrícia, muito bem articulada, respondia a todos com uma facilidade muito grande. E as respostas eram satisfatórias. Nada de anormal. Mas uma coisa, uma única coisa que ela disse lá e repetiu mais algumas vezes, nunca me saiu da cabeça: o cargo de presidente do Flamengo é um cargo político. O que seria realizado dependeria das pessoas ESPECIALIZADAS que seriam colocadas em cada vice-presidência ou diretoria.
Pois bem... Na primeira parte da história, Patrícia não enganou ninguém. Ela não fez outra coisa na presidência a não ser política. É política até demais. Mas isso é altamente previsível. Ela se aliou a muita gente para derrotar o candidato do grupo político que tinha acabado de ser campeão brasileiro depois de 17 anos. E isso não é pouca coisa. Como se aliou e recebeu apoio de muita gente, chega uma hora que tem que se retribuir. Inclusive no investimento ao esporte amador no Flamengo. Ou você acha mesmo que tanto investimento nessa categoria é, simplesmente, por que ela é nadadora? Além disso, ela deixou a sede da Gávea um brinco (o que garante vantagem na sua reeleição. Ou você esqueceu que quem elege presidente no Flamengo é quem frequenta o clube?). Tudo dentro do script, se ela tivesse colocado dentro do cargo mais visado do clube um profissional de gabarito.
O cargo mais visado do Flamengo não é o de técnico. O cargo mais visado do Flamengo é a diretoria, ou vice presidência, de futebol, porque o futebol é o carro chefe do Flamengo. E o Flamengo não tem um profissional no cargo. De um profissional poderia se exigir planejamento, visão, contatos e habilidade para lidar com os problemas cotidianos que essa função exige. Simples assim. Essa função hoje está preenchida e há algum tempo por um dos cabos eleitorais da Patrícia, uma pessoa que já foi presidente do Flamengo e que vendeu a geração de Djalminha, Marcelinho e o clube continuou mal nas finanças. Ou não?
Essa inabilidade em lidar com certas situações se faz mais visível e presente quando temos problemas "agudos" pra resolver, como é o caso da demora para contratações e tanto disse me disse como foi o caso do Thiago Neves. Sei que o mercado é complicado, que o clube não tem o dinheiro que gostaríamos para aquisição de jogadores (e isso é um assunto que eu não tenho como discutir porque não tenho números), mas o cara que lida com dinheiro falar sobre contratação não está certo. Está longe de ser um modelo profissional.
A escolha do comando do futebol por um motivo político e não profissional faz com que passemos por apertos como o que estamos passando. Nenhum amador faz o serviço que um profissional faria. Se fizesse, não era amador.
Infelizmente, o problema do futebol do Flamengo não é só a escalação que o Vanderlei Luxemburgo coloca em campo.
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