31 de janeiro de 2012

Três sugestões de esquema tático para o Flamengo


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Em um mini-especial sobre o esquema tático do Flamengo e que já falou de como o Flamengo jogava em 2011, vamos agora as 3 soluções propostas pelo César:

"Primeira sugestão:



Na formação 4-3-1-2 (4-4-2), e com peças diferentes, obviamente, das usadas no ano passado, o Flamengo continua seguro na defesa, e ainda com o apoio dos dois volantes livres pelos lados.

Com Muralha pelo lado esquerdo, ao invés de Renato (em má fase), o time ganha segurança pelo lado esquerdo e não perde no ataque já que Muralha também consegue fazer a função de chegar no apoio. Luiz Antônio que é uma grata surpresa pra todos nós, brilharia e muito no antigo lugar do Willians, pois tem bom passe e sabe voltar pra marcar. O volante fixo (no desenho) seria o Maldonado, pois tem forte poder de marcação e sabe sair pro jogo quando os volantes laterais voltam pra cobrir a subida de Léo e Jr. César. Há a possibilidade de trocar o Maldonado pelo Airton, ou até pelo Willians, pra ganhar poder de marcação no meio, porém perde um pouco em qualidade no passe.

No ataque, R10 chega de trás fazendo a função que muitos gostariam de ver: armando o jogo com seus passes míticos. Até concordo (em certa parte) com Luxa, de tê-lo deixado no ataque por tanto tempo, já que não tínhamos dois atacantes de ofício que poderiam ser titulares. Com Love, isso é corrigido e ganhamos muito em número de gols (se Deus quiser! Haha).

Na zaga, González faria o papel de xerife, enquanto Welinton seria o segundo zagueiro (só não podendo estar gordo). Muita gente desacredita do Welinton, mas caso González consiga arrumá-lo, creio que estaríamos bem servidos no setor.

Agora, a segunda sugestão:



Um tanto mais ofensiva, a formação 4-1-3-2 (4-4-2), teria uma marcação de mais pressão no campo adversário.

Airton ficaria estritamente como um volante fixo, preenchendo os espaços da galera do meio-campo e dos laterais, principalmente no lado esquerdo, já que Luiz Antônio faria a função de voltar pra marcar do outro lado, mas com mais apoio ao ataque, junto ao Léo Moura. Bottinelli ficaria pelo meio, armando o jogo, mas em um caso de contra-ataque, iria pro lado esquerdo formando a linha de 3 volantes da primeira formação. Indo pro ataque, o argentino iria pro meio, fazendo a conexão com Ronaldinho e Luiz Antônio, iniciando as jogadas.

O ataque com Love e Deivid, funcionaria com Deivid chegando pelo lado direito e Love um pouco mais centralizado, já que tem uma finalização muito melhor. Há também a possibilidade de inverter as funções, tendo o Love como um segundo atacante que se movimenta bastante chegando pra chutar e Deivid mais fixo.

A zaga seria quase a mesma coisa do primeiro esquema sugerido, porém com um apoio maior de Jr. César, por Léo Moura ficar bastante tempo no ataque.

E, enfim, a terceira e última sugestão:

Agora num 4-2-1-3 (4-3-3), e bastante ofensiva, essa escalação tem uma sensação nostálgica dos tempos daqueles que viveram a década de 80 com o Mengão.

Com muito apoio dos laterais e trabalho forte dos pontas, o ataque e meio-campo ofensivo teria um atacante fixo e um maestro pra comandar as ações. Na subida dos laterais, os volantes fixos (principalmente o Airton) cobririam o espaço pelo lado. Maldonado, que tem poder de marcação e qualidade no passe, funcionaria como um volante livre, chegando raramente no ataque. O tal maestro poderia ser Ronaldinho ou Bottinelli, isso dependeria mesmo da fase dos dois jogadores, e só testando saberíamos qual funcionaria melhor pela ponta e qual funcionaria melhor armando no meio. A escolha de Thomás não foi aleatória também. Com o hábito de carregar a bola e trazê-la ao ataque, o menino adicionaria e muito em velocidade e seria uma grande arma pros contra-ataques.

Um ponto positivo é que esses quatro não precisariam necessariamente estar fixos em seu lugar. Ronaldinho e Bottinelli poderiam funcionar pela ponta esquerda, trazendo pro pé direito pra chutar. Ou pelo meio, armando o jogo. Thomás poderia ser a opção do meio também, porém com a função de carregar a bola em velocidade e trabalhar com os pontas. Love não precisaria ser necessariamente o atacante fixo, adicionando em velocidade pela lateral, e fazendo jogadas com os outros três, tendo um ataque bastante poderoso.

O problema dessa formação é que os jogadores da frente não poderiam se preocupar somente em atacar, ou a defesa ia ficar levando contra-ataque o tempo todo. Dos 4 da frente, pelo menos dois teriam que voltar o tempo todo e acho que com os jogadores que temos, isso seria um pouco difícil de acontecer. Além disso, todos deveriam ter um treinamento muito forte de jogadas em velocidade, ou o passa-me-passa no campo adversário não ia render nada. Porém, a sugestão não chega a ser utópica ao meu ver.


Chego ao fim do texto e um pouco surpreso comigo mesmo, pois acabou rendendo mais do que eu imaginava. Enfim, são apenas sugestões e formas de ver um Flamengo diferente e mais ofensivo, sem ser necessariamente inseguro na defesa. Mas isso só depende do técnico e sua comissão, e com Luxemburgo, acho que no máximo a primeira sugestão minha poderia acontecer. Mas caso os rumores se confirmem, quem sabe não veremos um Flamengo bem-treinado e ofensivo do jeito que acostumamos a ver? Quem sabe aquele Mengão de verdade não volta? Quem sabe..."

O que você achou? Qual é o seu esquema preferido? Use o campo dos comentários, o Twitter ou o Facebook para debatermos!

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César C. B. Terceiro

César C. B. Terceiro -@Cesar_cb3


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