28 de maio de 2013

Cenário da beleza e do caos


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Por Danilo Silveira

Domingo, dia 26 de maio, os holofotes do futebol brasileiro estavam voltados para Brasília, a capital do Brasil. Conhecido por ser o lugar da política, do poder, a cidade abria os portões para o esporte. Era dia de Flamengo e Santos duelarem no novo Mané Garrincha, estádio que vai receber a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. E mais: era dia da despedida de Neymar com a camisa do Santos. Além de um estádio maravilhoso, esperava-se também uma organização formidável, em todos os sentidos: facilidade no acesso ao estádio, pouca demora nas filas, infraestrutura de ponta.

Só que não! Por volta das 14h30, o que se via do lado de fora do Mané Garrincha, infelizmente, era um cenário caótico. Filas gigantescas para todos os lados e a sensação que algo tinha dado errado em termos estruturais. Torcedores que chegaram ao estádio por volta desse horário só conseguiram entrar instantes antes da partida. Isto é, torcedores ficaram na fila por mais de uma hora.

Depois de tanta espera, veio a recompensa. Os torcedores, santistas e flamenguistas (em sua imensa maioria flamenguistas) se depararam com um estádio maravilhoso. A sensação de chegar à parte interna do Mané Garrincha e ver o campo e as arquibancadas é fantástica. Dá um orgulho de ser brasileiro. Na hora bate um pensamento "Essa maravilha é nossa, foi feita por nós". Você acaba esquecendo por alguns instantes a desorganização e a falta de responsabilidade de autoridades.

Mas, tais problemas não podem nem devem ser esquecidos. E eles não se resumiram ao cenário caótico do pré-jogo. No intervalo, a fila de um dos banheiros femininos era gigante, uma das filas de compra de bebidas era "impraticável". Cenas que não devem ser vistas em nenhum estádio, mas que se tornam mais complicadas ainda em um estádio que está prestes a receber uma competição internacional, com turistas e mais turistas. Após a partida, saindo do estádio, mais um grande problema: a falta de iluminação. Na distância mais ou menos de 500 metros do Mané Garrincha, nos deparamos com um imenso terreno de grama, cheio de formigueiros e sem nenhum poste de iluminação por perto. Ou seja, os torcedores andavam na grama e precisavam desviar de formigueiros em um lugar onde não tinha iluminação. Não condiz com a beleza do estádio, não é mesmo?

Deixando um pouco de lado a parte organizacional da coisa, que deixou muito a desejar, dentro de campo Flamengo e Santos fizeram um jogo onde o placar não refletiu exatamente o que foi a partida, no sentido que o Flamengo foi infinitamente superior, esbarrando na sua ineficiência nas finalizações. Já o Santos, mostrou-se um time desorganizado e bagunçado. Sendo mais direto, o Santos mostrou-se um time ruim. Não me espantaria em ver o time da vila rebaixado ao final do ano. Já o Flamengo, parece estar no caminho certo, mas esse caminho ainda é muito longo.


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