3 de agosto de 2014

Futebol de lanterna


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Sempre é muito difícil criticar uma atuação do Flamengo. Qualificá-la negativamente então... Mas a lanterna que o Flamengo voltou a apresentar contra a Chapecoense é de lanterna do campeonato. Uma lástima, mas não tem como não associar a péssima qualidade do futebol apresentado com a posição na tabela.

Num campo estreito e com um time que joga no contra-ataque, a tentativa de jogar futebol com Gabriel e Everton abetos pelos lados do campo não deu certo. E o pior: com Mugni, embalou todo mundo num jogo que foi difícil de ver. A confusão que foi o Mugni com os laterais e esses dois jogadores foi para irritar o rubro-negro que queria ver um jogo decente. Ele tentou consertar no intervao tirando o João Paulo e colocando o Everton na lateral, mas o Márcio Araujo ficou perdidinho em campo. A única saída que eu via para o Flamengo nesse jogo era concentrar a bola na lateral e ir para o abafa na área deles. Com Alecsandro e Hernane, a bola só entraria por osmose. Luxemburgo preferiu ir de Negueba e Eduardo da Silva.

Dessa vez, não faltou disposição. Não faltou organização. Faltou qualidade mesmo. Faltou os jogadores do Flamengo jogarem em pé, a não cair em qualquer bola e parar de pedir falta em qualquer lance. É indecente a forma como o Gabriel se joga para cavar falta. É feio. É irritante.

O time do Flamengo está se encontrando e tempo é preciso para que esses jogadores comecem a jogar como o Luxemburgo quer. Talvez, depois de uma derrota como essa, a gente perceba como o tempo que se perdeu com a teimosia no Ney Franco foi importante. Nosso desempenho no Brasileirão é ridículo e a campanha é para se envergonhar.

Além do Gabriel se jogando o tempo todo, o Flamengo não pode tomar gol do jeito que tomou. Um goleiro não pode tomar um gol de cruzamento que passa pela área. Ataca a bola, cacete, vai em direção a ela, mas não deixa ela passar. O sol, o vento, o frio, o calor não serve como desculpa. Aliás, embora tenha salvado algumas bolas, a insegurança que o Paulo Victor passa é de ter calafrios a cada bola cruzada na área do Flamengo. Vai ser complicado sair dessa posição com um goleiro que não dá segurança para a sua defesa.

Campo estreio, com jogadores que não renderam e um gol bobo poderiam resumir a volta a lanterna do Flamengo. Mas a gente sabe que é muito mais do que isso. Só acho que, infelizmente, a cobrança excessiva sobre a falta de preparo físico e entrosamento a esse time é injusta. Ainda é injusta.

Domingo, a história se passará no Maracanã. No Maracanã, é aonde o milagre acontece e o time joga mais do que pode, mais do que dá. É aonde o futebol parece não ser o de lanterna e que o combustível estará nas arquibancadas, como sempre. Só a torcida para dar a energia que esse time precisa.

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