Quando eu vi a escalação do time do Flamengo contra o Criciúma, a primeira impressão que tive foi que o técnico queria ser gato mestre. Se desse errado, continuaria a mesma energia que estava. Se desse certo, teria um clamor pela sua permanência, além de acontecer uma coisa que não houve com o Jorginho: a vitória.
Mas vamos direto ao assunto: não acho que houve boicote ao Jorginho. Não acho que os jogadores deixaram de correr nas outras partidas e não faltava empenho a eles. Faltava organização e, por mais de uma vez, falei aqui no blog o quanto o Jorginho estava perdido.
Porém, o Jaime fez o básico no futebol. E, é claro, tem mais responsabilidade na vitória do que qualquer pseudoboicote que teve com o Jorginho. Alguns fatos na partida mostram isso:
1 - Tirou o zagueiro que vinha falhando nos jogos, que era o Renato Santos e colou o Samir que foi muito bem. Fez o que muito técnico não faz, com a velha história de "dar moral" a quem falha.
2 - Tirou o Luiz Antônio que não é o primeiro homem de meio de campo e colocou um especialista, que estreou no time do Flamengo hoje, o Diego Silva.
3 - Léo Moura jogou a melhor partida dele no ano. Parece que assumiu, junto com o Felipe, a liderança do grupo. Conta aí quantas vezes o Léo foi na linha de fundo hoje.
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