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Mal pude acreditar quando eu li alguns veículos classificando a vitória contra o VOLTA REDONDA como heróica. Não sei se é o ano de 2012 e a tal profecia que o mundo vai acabar mas eu não consigo ter esse endeusamento sobre uma coisa que é obrigação. Com o elenco que o Flamengo tem, em termos de diferença técnica e principalmente da folha salarial, passar o rodo no Volta Redonda deveria ser igual criança de 10 anos escrever o seu nome: facinho, facinho.
Creio eu que esse adjetivo de heróico tenha vindo porque jogamos com um jogador a menos já que o Luis Antonio foi expulso (num lance que me lembrou a ressonância magnética por causa da bolinha de papel que acertou a cabeça do Serra na eleição passada de tão exagerado que foi) perto do fim do primeiro tempo. Com 11 em campo, o Flamengo levou o primeiro gol e chegou a estar perdendo e o pior: não jogando nada.
Jogar nada não é novidade pro Mengão dos últimos tempos! Em 2011 foi assim mas, no Estadual do Rio, levamos o título de forma incontestável. E não tinha esse endeusamento.
Por favor, era o Volta Redonda, gente! Nada de heroísmo, nada de partida difícil. Se o jogo foi dificil, o Flamengo complicou. E se complicou e depois descomplicou, não é heroísmo... É apenas um resgate das coisas voltando ao lugar. E coisas voltando ao lugar, contra o Volta Redonda não precisa ter heroísmo... Ou precisa?
Temos que, desde já, colocar as coisas no eixo. Colocar cada macaco no seu galho, cada herói no seu lugar e cada resultado no seu devido patamar.
Senão, daqui a pouco, será considerado normal e correto jogador do Flamengo fazer aviãozinho de papel em comunicação interna do clube.
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