7 de abril de 2014

O fascínio pelo rubro-negro e a chance desperdiçada


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Vasco x Flamengo, primeira partida da final do Carioca. Jogo para um pouco mais de 25 mil pagantes no Campeonato mais sem sal dos últimos tempos. Campeonato ruim, jogo ruim e, no fim, uma certeza: quando eles vêem o Manto, eles tremem.

Tenho certeza que, se fosse outro time contra o Vasco, o jogo de ontem tinha terminado uns 3x0. Eles tiveram uma chance excelente de fazer o placar que poderia dar o tão sonhado título em cima do Flamengo. Tão sonhado que anda fazendo técnico e presidente sair da realidade e ir para um mundo paralelo. Não sei se o Vaskin terá outra chance de pegar um Flamengo tão desfigurado e com jogadores atuando tão mal. Léo numa tarde grrrrrrr, tipo cavaleiro de tróia, Luiz Antonio querendo imitar Muralha, Alecsandro apagadíssimo e Frauches na lateral esquerda. Sorte nossa que Paulinho se inspirou em Renato Augusto contra o Botafogo, acertou um chutaço de fora da área e manteve a vantagem do empate para o próximo jogo.

Ah, o vermelho e preto... Enfeitiça, aterroriza, amendronta. Como que, por encanto, muda um jogo num piscar de olhos ou num intervalo de primeiro para segundo tempo. Se tivesse alguma desconfiança que o povo do cinto de segurança treme com o vermelho e preto com CRF no peito, a forma como os jogadores começaram a reagir depois da volta do intervalo como as faltas que não resultaram na merecida expulsão do Everton deles, que atrapalhou o Felipe no gol deles, cavou um penalti de uma forma tão bisonha que merecia ser expulso naquele lance mesmo e era o melhor jogador deles vieram para comprovar que, mesmo jogando bem, o time do Vasco não é de nada, ele é de marmelada.



E, para sacramentar de vez o fascinio pelo manto, o zagueiro deles, numa jogada de área, no meio do segundo tempo, tirou a camisa do Samito, como se quisesse, ali mesmo, ficar com o Manto e vir para o lado de cá da força. Mas, pera aí, quem disse que a gente quer? Calma, zagueirão! Sei que o manto esta lindão e que merece mesmo toda sua atenção. Te entendo, viu! Ô se entendo... Sorte dele é que o juiz estava numa tarde paternal. Assim como o Everton deles que teve que fazer três faltas para ser expulso, o zagueirão ganhou sobrevida e o juizão resolveu não marcar penalti, como um pai que passa a mão na cabeça de um filho quando ele faz coisa que não pode.

O primeiro tempo foi deles e o segundo nosso. Aliás, o Flamengo de Jayme anda se especializando nisso. Não é o primeiro jogo que o Flamengo passa a jogar futebol após o intervalo. E acho que, com tanta preocupação com a Libertadores, a lesão de jogadores e a atuação do primeiro tempo, foi um bom resultado. Eles perderam, mesmo, uma chance e tanto!

Agora é descansar e se preparar para enfrentar o Leon, pela última rodada da Libertadores. Para a grande maioria, o jogo mais importante do ano porque o Flamengo tem que vencer para se classificar para a próxima fase. Então, é vencer, vencer e vencer.

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