10 de abril de 2014

O dia que insiste em não acabar!


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Flamenguistas lamentam derrota e eliminação da Libertadores em pleno Maracanã

Não era um dia como outro qualquer. Aquela quarta-feira, decisiva para o Flamengo, começou cedo para a torcedora que queria que 19:45 chegasse logo. Ela resolveu fazer o que tinha que fazer, completar a "to do list" diária para que pudesse ficar livre para esperar o jogo que, já sabia de antemão, iria lhe tirar o fôlego. Normal, ainda bem que o time dela a fazia ter esse tipo de sentimento, de tempos em tempos. Ruim mesmo deve ser o time que comemora vitória contra time de segunda, terceira divisão.

Ela estava confiante, como sempre. Se tem uma que o Flamengo faz é dar confiança ao seu torcedor. O favorito pode estar do outro lado mas, para a torcida, que sabe que faz a diferença, isso é coisa de quem não sabe nada de Flamengo. Conforme ia chegando o horário do jogo, o coração ia acelerando. Quando apareceu a primeira imagem na televisão da torcida, ela mordeu  os lábios e, pela enésima vez, lamentou não estar ali, participando da festa. Logo ela que tinha ido aos dois outros jogos da Libertadores.

Ah, a festa. A festa que a torcida do Flamengo faz é única, cacete. Que orgulho dessa galera. Parem de reclamar que ela é coxinha porque vaia jogador.  Ninguém vaia jogador quando ele está bem no jogo. A vaia ao jogador que saiu contundido aos 10 minutos de jogo faz parte do universo do torcedor que quer o melhor para o Flamengo. Já parou para pensar que a forma de manifestação do cara tem que ser respeitada assim como você quer que a sua seja?  Quem foi que disse que a SUA forma de torcer é a certa?  Sou do tipo de torcedora que, na arquibancada, dificilmente você me verá vaiando, porque acho que não leva a nada. O cara não vai me escutar. Se escutar, vai ficar sob pressão. Você reagem bem sob pressão? Por que o cara que escuta 10 mil vaias reagirá bem? Se antes eram muitos como eu, tenho a consciência de que agora poucos são. O perfil do torcedor mudou, assim como mudou o perfil do jogador. Tenho a certeza que o perfil mais individualista dos jogadores que querem mais a glória pessoal do que a do time, ajuda no perfil dessa geração que nasce com a impaciência no DNA. Podem apelidá-los do que quiserem, nada me tira a satisfação de curtir o Flamengo. Eles curtem, da forma deles. E eu curto da minha.

O jogo foi teste para cardíaco. Quatro gols em 13 minutos, a bola que não entrou e a eficiência do time deles fizeram com que milhares de torcedores saíssem do Maracanã com o mesmo sentimento, independente da forma como ele torce.  A "to do list" de hoje não será cumprida com a mesma eficiência . A tristeza que insiste em permanecer mostra que o dia não acabou. A pergunta que fica é: será que é mais fácil para o torcedor que vaia virar o disco ou estamos juntos no mesmo barco?

Saudações!

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