9 de abril de 2013

O preço da cornetagem no Flamengo


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Esse texto não é contra os cornetas. Cornetas são aqueles torcedores que reclamam absurdamente de tudo que é feito em campo, nunca estão satisfeitos com nada e geralmente querem convencer os outros que as suas opiniões estão certas. Quando não conseguem, agem com deboche, com xingamentos e com patrulhamento. Conhece gente assim? Pois é, eu também.

E, como tudo na vida, essas ações tem um preço. Se individualmente a pessoa fica marcada como corneta, coletivamente está trazendo um prejuizo enorme ao Flamengo. Quantos jogadores que eram considerados promessas não só da base, mas que chegaram ao Flamengo como bons jogadores não desenvolveram futebol que poderiam (ou podem) no profissional?  Sabe quem perde com isso?  Pois é!

Aliás, antes de responder mentalmente essas perguntas, eu te faço outra: quantos jogos é necessário para que um jogador atinja um equilibrio de atuações aceitável? (e isso independe de jogador, pois sabemos, ou deveríamos saber, que dias ruins acontecem com qualquer jogador)

Poderia falar nomes que nos faria entrar numa discussão gigantesca sobre esse ou aquele jogador. Afinal de contas, sempre achei que Felipe Mello no Gremio era um absurdo quando o Flamengo tinha Jonatas no time, mas tem gente que não concorda e acha que o Jonatas era o maestro do time.  Questão de opinião! Assim como você pode achar um jogador bom que eu não ache.

Nos últimos tempos, uma penca de jogadores bons (não craques, que substituiriam o Zico, Junior e etc) passaram pelo Flamengo e sem ter uma sequencia, foram embora do clube. Quantos entraram num jogo, não foram bem porque o time nao ia bem, simplesmente desapareceram e foram negociados? Quantos sequer tiveram chance por causa de empresários, situações políticas ou direitos econômicos envolvidos?

Sabe qual é o preço disso? O não aproveitamento de jogadores considerados baratos e aproveitamento de jogadores mais caros, porque tem que ser eles (o exemplo clássico disso é o que ocorre com o Ibson). O Flamengo gasta mais quando poderia gastar menos. Ou o rendimento do Ibson é muito melhor do que seria de um Luiz Antonio, por exemplo?

Uma geração muito boa do Flamengo, que engloba os jogadores campeões da Copinha de 2011 e que tem o custo baixo para o clube,  pode não ser bem aproveitada porque a satisfação de torcedor é ter time de Playstation, onde Roberto Carlos joga como atacante e joga bem.

Sou defensora da formação de um time B (e isso será tema de um post próximo) para que toda essa galera aí mantenha-se fisicamente ativa e quando o time principal precisar, não seja um Deus nos acuda, contando com a sorte para que eles rendam bem.

Se a bola não entra por acaso, você acha que bom desempenho é sorte?

Espero que você tenha gostado desse texto.
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3 comentários:

  1. Concordo Dani, odeio esses reclamões crônicos, não percebem que atingem o Flamengo com tudo isso. Não digo que todos temos que aceitar tudo, mesmo pq tb reclamo a beça, mas é saber cobrar e saber elogiar tb. Queimamos etapas e promessas pq vivemos olhando errado e cobrando o que é impossível. Sou a favor de um time b tb, aos moldes do Expressinho, que o SP mantinha ha alguns anos atrás.
    SRN

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  2. E o expressinho revelou tanta gente, que se nçao teve espaço no São Paulo, deu grana para eles. O que eu vejo é os meninos do Flamengo saindo por valor baixo. E o Flamengo acaba pagando um preço alto por isso, num circulo vicioso.

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  3. Sei lá, antes de tudo, estou desanimado com o Flamengo. É verdade que a situaão financeira vem melhorando, o clube vem sendo saneado em todas os seus setores, mas o setor que me importa de verdade está mal, muito mal, o futebol do Flamengo conseguiu ficar pior do que aquele que víamos na época da Paty e seu bando.
    Não é o fato de jogar bem ou mal, não é o fato de termos um time fraco, é o fato de não termos uma perspectiva, um alentod e que as coisas vão melhorar em curto espaço de tempo. É verdade que precisamos reorganizar o clube, mas temos que trazer a torcida de volta aos estádios (o R10 enchia estádios contra os Nova Iguaçus e Caxias da vida), precisamos de ídolos, de vitórias. Administrar o Flamengo, não é dirigir o Banco Central, a Sky ou o BNDES, dirigir o Flamengo é sempre buscar ganhar, dane-se o que está em disputa. O tom do "vamos ganhar tudo" mudou, os discursos confiantes ficaram para trás e começo a desconfiar que fui enganado mais uma vez, estou cansado. Nunca pensei em falar isso, mas o Flamengo começa a ficar cada vez mais para trás na minha lista de prioridades, já não deixo de fazer nada para assistir esse bando que veste a camisa do Flamengo. E tenho certeza que não sou só eu.
    Bem, quanto à garotada do Flamengo, não vejo agora Rafinha, Rodolfo, Nixon, Adryan, Tomás ou qualquer desses moleques como jogadores titulares do Flamengo, chega a ser absurdo colocar sobre os\ ombros deles a responsabilidade de tirar o time desse atoleiro e pode ter certeza, não vamos resistir a um Brasileiro com só isso para enfrentar times bem mais fortes que o nosso.
    SRN

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