9 de abril de 2014

O Fluminense do Nordeste


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A decisão do STF de determinar que a CBF não pode nominar o Flamengo como campeão brasileiro de 1987 foi mais um capítulo de como o futebol brasileiro vai por um caminho desagradável. Tão importante quanto ter craques e pessoas que façam a diferença dentro de campo, agora temos que ter quem faça a diferença fora dele. E não estou falando de médicos, fisioterapeutas, psicólogos e profissionais de educação física que potencializam a performance do jogador. Estou falando de advogados que encontrem brechas em regulamentos pré-estabelecidos por sabe-se lá quem, que se sobrepõe um ao outro, que dão dupla e até tripla interpretação e deixam o torcedor cada vez mais com a sensação de que ele é otário da história. Com isso, tudo criou-se um tipo de time de futebol que não é mais bom ou ruim em campo e sim, bom ou ruim de tapetão.

O campeão deles todos é o Fluminense, claro. Nem cabe aqui discutir tudo o que foi já falado  aqui mesmo em outros posts. É opinião e opinião, cada pessoa tem a sua. Mas o Fluminense vem conseguindo, embora tenha títulos para chamar de seu, se especializar em tapetões. Não é a toa que perdeu o respeito de muito torcedor de outros times que zoam e arrebentam a imagem do clube a cada fato novo que surge relacionado ao assunto. Virou referência, virou piada. Também, quem mandou ser bom em tapetão?

Na contra-mão do Fluminense, há um time ruim de tapetão que foi prejudicado por uma das viradas de mesa do Fluminense, que foi o Gama, de Brasília. Depois que perdeu para a turma do alibaba, é difícil ouvir falar dele, meio que suiu do cenário brasileiro, mesmo que a sua performance dentro de campo não tenha títulos para chamar de seu, como o Fluminense. Ah, a falta que um patrocinador bom e com dinheiro faz...!

Poderia citar o São Caetano coo time ruim de tapetão, que teve uma queda decretada depois da tragédia de perder um jogador em campo, mas vou falar do co-irmão nordestino do Fluminense, aquele que só tem notícia na imprensa ou na boca do torcedor quando te algum fato novo na justiça.

A vida do Sport para aparecer, nos últimos anos, tem se resumindo a 87. Não há um título, uma revelação, um fato bacana que faça o time pernambucano aparecer. Para que isso aconteça, depende do Flamengo, Depende da briga rídicula, em cima de um campeonato surreal e do reconhecimento de uma instituição que não pode reconhecer um campeonato porque não o organizou pelo motivo de estar falida, para falar que é campeão de alguma coisa. Virou, como o Fluminense virou, um time de futebol que tem sua referência mais forte em algo que está fora dos campos. Enquanto o Sport está preocupado com o Flamengo sendo reconhecido por uma coisa que aconteceu há mais de 26 anos, o Flamengo segue seu caminho de glórias e conquistas, fazendo o motivo da vida do Sport e todo seu torcedor ser mais um troféu na sua galeria majestosa que impressiona pela quantidade e qualidade.

Um título, conquistado com suor, grito da torcida e show de craques não vai ser nunca sobreposto a um papel assinado.  Que os torcedores, de todos os times, incluindo de Flamengo e Sport, entendam isso. Talvez entendendo isso, o futebol brasileiro volte a despertar o que despertava em outrora.

Afinal de contas, o Primeiro Penta é o Flamengo.
 

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