Não foi a estreia dos sonhos do torcedor rubro-negro. Jogando contra um time bem armado na defesa, os jogadores do Flamengo não tiveram talento, nem pernas para fazer um golzinho que seja num time que nem campeão do seu estado foi.
A velha desculpa do Flamengo intinerante não cabe. Não em início de campeonato, com o Flamengo descansando uma semana. Flamengo foi desclassificado da Libertadores em pleno Maracanã "morrendo" no meio do segundo tempo como foi ontem. Embora não tenha sido inteligente mandar um jogo contra o Goiás em Brasília, já que o adversário jogou praticamente em casa, essa coisa que viajar cansa o time, nesse estágio que o Flamengo está, cheira a desculpa de time de segunda divisão que precisa encontrar motivos em outrem para a ineficiência dele.
Desta vez, não posso reclamar da falta de organização do time. Flamengo entrou em campo bem definido e com jogadores ocupando o seu espaço no campo. Estava bem claro que Luiz Antonio tinha a função de ajudar o Léo Moura pela direita, assim como o Paulinho ajudaria o Everton pela esquerda. O Mugni ficou pelo meio de campo ofensivo, sem lado definido e, em muitos momentos do jogo, não se omitiu, tanto que achei injusto a substituição pelo Mattheus. Márcio Araujo, mais para a esquerda, se desdobrava para cobrir o ineficiente Amaral, que, algumas vezes, tentava se aventurar no ataque (não acredito, sinceramente, que o Jayme tenha dado ordem para isso) destoando da organização que não faltou, enquanto o time teve pernas para correr.
Mais uma vez, depois de um certo tempo, o time do Flamengo cansou. E quando um time cansado junta com a ansiedade de fazer o placar porque estava jogando dentro de casa, já que tinha o mando de campo, não há organização tática que funcione, infelizmente. Jogadores se misturam em todas as partes do campo, tentam na base do "vamo lá" e nem sempre dá para faer o gol salvador nos últimos momentos do jogo.
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