12 de agosto de 2020

É hora de cobrança?


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Eu tinha 14 anos quando o meu técnico de vôlei foi trocado. Depois de 5 anos, o cara que me ensinou a jogar, resolveu largar a Educação Física. Eu fiquei arrasada. Pensei em largar o esporte que tanto amava, que tinha me dado bons amigos e que me divertia. Por amor ao voleibol, não larguei. Veio o novo professor e como não mudou minha relação com o voleibol, continuei. Para resumir a história, o novo professor não só se transformou no meu técnico, como virou um grande amigo na Educação Física. E me deu a primeira oportunidade de emprego na profissão. 

Hoje, o Alfredo me veio a cabeça. Rubro-negro estressado, observador nato, certamente, se nesse plano estivesse, estaria reclamando, após a derrota por 3x0 do Atlético GO, da mudança de estrutura em time vencedor.  Certamente, lembraria de uma mudança de 4x2 pra 5x1 numa equipe toda encaixada que não conseguimos ter sucesso. 

Eu entendo que o Domenec tenha a sua forma de trabalhar mas, sem tempo pra treinar, não tem como exigir a mesma eficiência dos jogadores como se tinha num esquema do ex-técnico.  

Não tem sentido não aproveitar um esquema vitorioso e ajustar esse esquema fazendo as mudanças do longo do tempo.

Particularmente, no jogo de hoje, alem do time perdido no posicinamento, houve a improvisação do Rodrigo Caio na lateral direita que foi desastrosa, além do artilheiro do time perdendo gols na cara do goleiro...  Tem jogador ali que não está bem tecnicamente. A cobrança tem que existir, para jogadores e para o técnico também. 

Confesso que a corda da paciência com o Domenec é menor, justamente porque não pegou terra arrasada. Não ter a humildade pra acatar o que deu certo vai trazer um desgaste que o próprio técnico não esperava. A cobrança é inevitável. 

O próximo jogo será em Curitiba, contra o Coritiba, pelo Brasileiro. Vamos em busca da primeira vitória. 

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