24 de outubro de 2019

A gente precisou...


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Não num passado tão longe, a gente precisou fazer tanta coisa, engolir tanto sapo, se motivar com tão pouco que, num momento histórico como esse, parece que a gente está exagerando na comemoração. Mas não estamos, não!

A gente precisou ir buscar destaque da serie que nunca frequentou porque o dinheiro era escasso. A gente precisou devolver jogador porque não podia pagar. A gente precisou respirar fundo e entender que, para se reconstruir e ter momentos que merecíamos, não poderia ser de elevador: tinha que ser degrau a degrau. A gente teve que, na marra, entender que um novo Flamengo teria que surgir.

Os degraus foram superados  e cada rubro negro que hoje sorri orgulhoso da imensa alegria que está vivendo sabe disso. Morro de orgulho desses degraus que a gente subiu. E, por isso, minha comemoração, que muitos acham exagero, tem o tamanho do meu orgulho.

A minha presença no maior BAILE que eu fui na minha vida não começou e nem terminou no dia 23. Eu precisei fazer upgrade de plano de amiga para ter meu lugar num evento que nem sabia como chegaria. Não tinha ideia do que ia acontecer no primeiro jogo. Não tinha ideia de como o Maracanã estaria no dia do jogo. Muito menos a minha vida. O que me moveu, durante esse tempo, foi a fé. A fé de que, com todo o amor que tenho dentro do meu peito pelo Flamengo, eu poderia quem sabe talvez, se desse sorte e o time estivesse num dia bom, viver uma coisa no Maracanã que nunca tinha vivido. Eu consegui.


Jamais esquecerei a sensação que tive após o quinto gol do Flamengo. A minha própria imagem, olhando e sorrindo "praquele" céu escuro, com os braços levantados vai ficar pra sempre guardada como um dos momentos mais felizes da minha vida. Eu tô com aquela alegria de quem viveu um dia que ainda vai ser contado durante muitos anos.

O baile que o Flamengo deu no Grêmio é para entrar na história. Não foi pouca coisa. Foi um esculacho. Um absurdo. No total, fez 10 gols em 180 minutos. Foi um gol a cada 18 minutos. Os de ontem, o VAR não tirou.

A competência, a seriedade, o comprometimento dos jogadores, o trabalho do departamento médico solidifica o momento de um clube que foi moldado para o sucesso, que vem para quebrar paradigmas. A gente precisou reaprender o que é o Flamengo para estar no lugar que o Flamengo merece. 

Vem aí a final da Libertadores e o Flamengo está querendo dar ao seu povo o que ele pede: o mundo de novo. Que assim seja.

Comemore, rubro-negro. Curta, se divirta e tenha a certeza que você faz parte desse sucesso. A gente está vivendo e fazendo história.

MENGOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!



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